Implantada no vale do Rio Teixeira, a residência unifamiliar ocupa uma área típica agrícola/vinícola que caracteriza Loivos da Ribeira em Baião, Portugal. Ao mesmo tempo em que adota a geografia local e topografia, estabelece relações exteriores com o vale e com um pátio interior que atravessa os usos e as vistas ao longo dos vários pisos. Os volumes que cercam o pátio possuem uma hierarquia funcional e formal.
Formalmente, as fachadas cumprem com a organização programática. Funcionalmente, os usos se desenvolvem entre o âmbito social e individual, além de se concretizarem desde sua fundação no solo, através do acesso à garagem, até a sua cobertura desmaterializada. As áreas comuns não são delimitadas, criando continuidades e afinidades que procuram a unidade da habitação. A cobertura tem uma piscina enquadrada pelo declive e validada pelo céu aberto.